quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

17/11/2011 - Epcot

Com a viagem quase no fim e muito cansaço acumulado, nós resolvemos acordar um pouco mais tarde para ter forças para mais um dia de parque.  Chegamos ao Epcot as 11 horas da manhã e já percebemos que não estava cheio. Na catraca estavam testando uma nova tecnologia para a entrada das pessoas no parque. Assim que entramos já ficamos felizes, eu tinha reclamado que senti falta dos personagens esculpidos nas plantas na nossa primeira visita e nesse segundo dia de Epcot eles estavam de volta (é lógico que não é como no Festival de Jardinagem que tem na primavera, mas já estava muito bom). Os primeiros que vimos foram Pato Donald, Pluto (esses dois com roupinhas de natal) e o Stitch (todo enrolado nas lâmpadas de natal). Paramos para algumas fotos e fomos encontrar a Margarida (ainda faltava a assinatura dela no livro de autógrafos do Heitor). Acabamos tirando as fotos só eu e a Haydée porque o Heitor disparou a correr e o Vitor disse que ele só parou lá na fonte (e não queria voltar de jeito nenhum).



Eu pedi para o Vitor ver o tempo de fila do Character Spot (eu não resisto... rsrsr), mas estava com 40 minutos e deixamos para o final do dia. Nosso objetivo para esse dia era curtir somente o World Showcase, com muita calma, muitas fotos, com tempo para as lojinhas e para os filmes e atrações dos países.
Entramos pelo México e ficamos ali um pouco mais do que das outras vezes. O México não é dos nossos preferidos, mas a Haydée gostou bastante e ficamos olhando a feirinha e os produtos. Fomos à atração Gran Fiesta Tour (sem nenhuma fila) que o Heitor gosta muito porque tem o Pato Donald fazendo bagunça e estripulias pelo México enquanto o Panchito e o Zé carioca correm atrás dele (a Haydée também gostou). Pensamos em comprar o passaporte para o Kidcot Fun, mas como continua exatamente igual o do ano passado e o Heitor ainda não entende, deixamos para a próxima viagem! O Pavilhão do México tem uma pirâmide asteca muito bonita e dentro dela ficam a ferinha, o restaurante e a atração, lá dentro é escuro como se sempre fosse noite. É tudo muito colorido e tem uma exposição chamada Animales Fantasticos mostrando alguns animais estranhos esculpidos artesanalmente de acordo coma a cultura e lendas do país. Também vimos um grupo de Mariachis tocando, é bem caricato e como agente sempre diz, o pavilhão do México é meio brega! rsrsrs 





Partimos para a Noruega, esse pavilhão sim nós achamos lindo e adoramos. Já entramos tirando fotos em um escudo que fica meio escondido e em um painel com um dragão entalhado na madeira. Tiramos várias fotos pelo pavilhão e entramos na atração Maelstron (não pegamos nem 5 minutos de fila) que nós adoramos. É um barco viking que passeia pela Noruega antiga e mágica (com seus duendes e lendas) até chegar à Noruega atual. Não assistimos ao filme que tem no final da atração porque achamos um pouco sem graça. Aí a festa começou na lojinha (o Vitor adora lojas e compras e o Heitor adora mexer em tudo que tem nas lojas, então já viu, né? Foi um sufoco sair das lojinhas!). O Vitor e o Heitor ficaram um tempão brincando de espadas, com direito e chapéus e escudos também. O Pavilhão da Noruega é lindo, todo em tons de madeira escura e pedra. Além do Maelstron que é o passeio de barco pelos cenários, tem também o restaurante Akershus (onde as meninas principalmente podem almoçar com as princesas), uma lojinha na saída da atração e uma exposição pequena dentro de uma reconstrução de Igreja Medieval, contando alguns feitos da era viking. 







Chegamos no pavilhão da China e antes mesmo de passar pelo portal de entrada começamos as fotos com direito aos chapéus chineses que tem ali em um quiosque. Fomos direto para o Templo e como faltavam alguns minutos para o filme, ficamos vendo os soldados de Terracota. O filme começou e mais uma vez nos impressionamos com a diversidade  de ambientes que a China tem. Eu acho incrível um país que tem desde deserto até cidades esculpidas em gelo, passando por megalópoles e pequenos vilarejos onde  pessoas moram praticamente nas pedras. O Heitor deu muito trabalho porque começou a ficar com sono, o Vitor acabou saindo com ele da atração e ficou nos esperando na lojinha, onde depois nos encontramos e ficamos um tempinho olhando todos aqueles produtos super coloridos e mil pelúcias. O Pavilhão da China tem uma decoração com cores bem fortes, usando muito vermelho e também azul. As lojas têm muitos produtos, de todos os tipos. Tem 2 restaurantes de comida chinesa, é claro. Tem também o Templo e dentro dele a atração que é um filme 360º sobre a China e uma exposição sobre os soldados de Terracota, além de um belíssimo jardim estilo chinês, naturalmente. 





Fizemos então uma paradinha não muito rápida para o nosso almoço! Alguém adivinha onde? Dica: Foi o Vitor que escolheu! Sim, no Biergarten, restaurante de comida alemã que obviamente fica no Pavilhão da Alemanha! Rsrsrsrs.
Chegamos uns 20 minutos antes da nossa reserva porque o Heitor já estava com muito sono e eu queria que ele almoçasse antes de dormir. Acabou demorando uns 20 minutos para nos chamarem e eu já estava ficando angustiada porque o Heitor queria dormir. Conseguimos segurá-lo acordado e entramos. Nesse restaurante as mesas são partilhadas com outras pessoas (8 pessoas em cada mesa) e sentamos quase no mesmo lugar da outra vez! Fomos nos servir, o Heitor comeu uma sopinha de couve-flor (ele ficava molhando o pão na sopa) e eu comi uma carne de porco empanada acompanhada de spatzli. A Haydée e o Vitor eu não preciso nem comentar, né?! Comeram de tudo um pouco: carne de porco, 5 tipos de salsichas, bolos de carne, salada de batatas, salada de repolho...tudo isso regado a muito molho (de maçã, chutney de abóbora, mostarda com mel). A banda tradicional se apresentou e o Heitor ficou dançando e batendo palmas. Chegou o momento de devorar as delícias doces. A Haydée pegou um item de cada (cheesecake, compota de frutas vermelhas, pudim de baunilha, strudel de maçã e torta de chocolate) dizendo que era para eu tirar foto...rsrsrsr. Depois ela ria e dizia que ia ter que comer também! Rsrsrsrs. O Vitor saiu dizendo que não conseguia andar depois de comer tanto, mas eu disse que não tinha papo, nós tínhamos mais da metade do World Showcase para visitar.
Passado nosso almoço, fomos passear pelo pavilhão da Alemanha. Conseguimos tirar fotos com a Branca de Neve (coisa que é muito difícil) depois de uns 25 minutos na fila. Tiramos mais algumas fotos (mas pulamos o mini-mundo porque o Heitor estava lutando contra o sono e se ele visse os trenzinhos seria mais uma briga para sair do carrinho). Ele quase piscava, mas não se rendia, ficou quase 30 minutos no carrinho até enfim se entregar ao sono. Quando estávamos ainda na Alemanha o Vitor percebeu que tinham cobrado uma refeição infantil do Heitor, eu achei estranho porque até os 3 anos criança não paga. O Vitor voltou no restaurante para verificar se a cobrança estava correta e depois de um tempão esperando a gerente se desculpou e devolveu o valor cobrado a mais. O Pavilhão da Alemanha é muito bonito, porém pequeno, tem um restaurante, lojinhas e um mini-mundo (aquelas cidadezinhas em miniatura com trenzinhos como os de Gramado no Brasil), não tem nenhuma atração do tipo filme ou barquinhos e tal...  







Chegamos na Itália e nem demoramos muito porque lá também não tem nenhuma atração específca, tiramos umas fotos na entrada do pavilhão, na fonte e só. O Pavilhão da Itália é muito bonito, com tons pastéis, arquitetura com inspiração renascentista e uma bela fonte. Mas eu acho pouco aproveitado, tem um espaço razoável no meio que não tem nada. Faltou uma atração, eu acho! As vezes tem umas apresentações com atores encenando alguma história, mas nunca paramos para assistir. O restaurante Tutto Italia é bem falado, mas nós também não conhecemos (Cá pra nós comida italiana bem comum no Brasil e nós temos o Olive Garden por 1/3 do preço em Orlando). Enfim é um pavilhão bonito, mas com pouca coisa (inclusive para comentar). O Heitor ficou o tempo todo dormindo no carrinho. 




Uma parada no pavilhão dos EUA, mas , pra variar, não ficamos muito tempo. O Pavilhão é bonito, o prédio principal tem uma decoração estilo colonial norte-americana e tem uma atração que conhecemos mas não fazemos muita questão de repetir (é uma peça de teatro longa, encenada por bonecos  animatrônicos do Benjamin Franklin e do Mark Twain, que fala sobre a história dos EUA). Tem também uma lojinha que eu brinco com o Vitor que lá só vende coisas em vermelho, azul e branco, além de cartazes com o nome de todos os presidentes americanos, bandeirinhas, essas coisas (patriota demais...rsrsrs). Tem também um palco que costuma ter shows variados de bandas populares em determinados dias. E, às vezes, passa uma bandinha de música estilo militar da época da independência americana (com tambores e pífaros). E isso é tudo, não tem muita coisa para fazer mesmo. E o Heitor ainda dormia. 



Paramos então no Pavilhão do Japão e aí sim ficamos um bom tempo. Primeiro tiramos algumas fotos e entramos na lojinha (o Vitor adora essa lojinha), como o Heitor estava dormindo no carrinho, o Vitor pode aproveitar a vontade e olhar tudo que queria. No final assistimos uma apresentação de tambores muito legal. O Pavilhão do Japão é muito bonito também, com cores mais sóbrias e estilo elegante, bem ao gosto japonês. Tem 2 restaurantes (que nós não conhecemos), uma loja bem grande, uma exposição com personagens mitológicos da cultura japonesa (e sua continuidade hoje nos desenho animados!), um jardim muito bonito com um lago (infelizmente dessa vez estavam fechados para reforma), um daqueles templos compridos onde acontece a apresentação de tambores e uma mulher que faz modelagem com doces (é incrível a habilidade dessa mulher, em menos de 1 minutos vimos ela transformar um pedaço de massa em um dragão...é para ficar de boca aberta e cheia d’água porque parecem doces ótimos!). 






Chegamos no pavilhão do Marrocos e o Vitor me mostrou que o Aladin e a Jasmine estavam para chegar, então eu fui para a fila com o Heitor que ainda estava dormindo no carrinho e o Vitor foi com a Haydée passear pelo pavilhão. Esperamos cerca de 20 minutos e conseguimos nossa foto.  Assistimos também um pouco de uma apresentação  de dança do ventre, muita bonita. O Pavilhão do Marrocos é muito bonito, com muitas cerâmicas em tons de azul e prédios cor de barro cru. A loja é um tipo de mercado, com muito incensos, tapetes e itens orientais, e o restaurante tem apresentação de dança do ventre. Tem também uma exposição de alguns roupas, costumes e objetos tradicionais marroquinos, como jóias, adagas e tatuagens de Henna. Mas não tem nenhuma atração daquele tipo que agente “vai” (os americanos chamam de “rides” e é qualquer coisa, em termos de parque, que você entra ou senta e segue passivamente observando um determinado percurso em trilhos, água ou rodas, que seja. A melhor tradução seria circuito? Cavalgada é que não é... rsrsrs). 




Chegamos na França e logo encontramos a Marie (gatinha do Aristogatas)posando pro photopass e fomos tirar fotos com ela (infelizmente o Heitor ainda estava dormindo, acho que ele ia adorar). Como o dia já estava chegando ao fim eu sugeri que fôssemos direto para o Pavilhão do Canadá tirar fotos nos jardins antes do sol se pôr. Então acabamos passando direto pela França e pela Inglaterra. 


Rapidinho chegamos ao pavilhão do Canadá e ficamos tirando várias fotos nos jardins, amo esses jardins do Canadá, tem muitas flores coloridas, mas ao mesmo tempo é muito suave. Dizem que esse jardim foi inspirado no http://www.butchartgardens.com em Vancouver (claro que quero conhecer um dia). Acabamos de tirar as fotos e o Heitor acordou, só que ele ainda estava meio enjoadinho de sono! Acabei tendo que ficar com ele no colo porque ele já não aceitava mais o carrinho. Passamos rapidinho pelo show da banda canadense de rock celta com gaitas de fole e kilts (Sim! São canadenses), mas não paramos.  




Como ainda tinha um pouquinho de luz, deixamos o filme do Canadá para depois e fomos para o Pavilhão da Inglaterra.
Quando chegamos no Pavilhão da Inglaterra o Sol já estava bem baixo e começou a ficar mais difícil tirar fotos, mas não foi um grande problema, conseguimos algumas fotos no jardins e com as famosas cabines de telefone. Mas aí o sol rapidinho se foi e então  voltamos para a França. 



Chegamos na França e fomos assistir o filme “impressions de France”, com lugares para sentar (nessa hora do dia, os pés agradecem quando veem qualquer cadeira...rsrsrs). Tiramos algumas fotos com a Torre Eiffel ao fundo, mas sentimos falta de um Photopass nesse local. O pavilhão da França é lindo, tem uma fonte que imita Versalhes e a torre Eiffel ao fundo, os jardins também são lindos. O restaurante Le Chef De France é bem falado, mas nós não conhecemos. Nessa área é possível encontrar a Bela e a Fera, a gatinha Marie e a Bela Adormecida. As lojas tem um ar mais “chique”e tem muitos perfumes. Tem também uma “boulangerie”. A atração é um filme sobre a França  onde podemos ver várias paisagens, castelos e muitos outros detalhes do País. 



Voltamos então com mais calma para a Inglaterra. Tiramos algumas fotos, mas já estava bem escuro. Fomos tirar fotos com o Pooh e o Tigrão, que ficam sempre aqui. O Heitor adorou (eles ficam dentro de uma loja e acho que talvez por isso nunca tenha muita fila. Acho que muitas pessoas nem sabem que eles ficam ali para fotos e autógrafos). Não estava acontecendo nenhum show no gazebo atrás dos jardins naquela hora, então acabamos nem ficando muito tempo. O Pavilhão da Inglaterra é lindo (pra nós tem um gostinho ainda mais especial já que temos planos de conhecer a Inglaterra ano que vem), não tem nenhuma atração (ride), mas tem bandas cover dos Beatles e uma outra que toca hits do rock inglês (é preciso verificar os horários dos shows). Passamos pelas lojinhas e ficamos vendo aquelas espadas, escudos e coisas meio medievais que adoramos. O restaurante parece um pub, mas não conhecemos.


Por fim, chegamos novamente no pavilhão do Canadá para assistir o filme Oh Canada! (que tínhamos deixado para depois). Antes do filme começar o Vitor ficou batendo um papo com um casal de canadense-açorianos que mora em Vancouver  e eles estavam bem curiosos sobre o filme e sobre como o Canadá era retratado ali. Na saída o cara disse que estava bem satisfeito... acho que o filme representou bem o que é o Canadá pelo menos pros canadenses. Já estava bem escuro e não rolaram muitas fotos a mais. O Pavilhão do Canadá é lindo, com jardins maravilhosos. O restaurante Le Cellier é maravilhoso também, com comida ótima e ambiente muito bonito. A lojinha inspirada em totens indígenas bem ao estilo filme de fronteira americana não é muito grande. A atração é um filme 360º sobre o Canadá, muito engraçado com o ator Martin Short e imagens de lugares muito bonitos (ficamos mesmo interessados em conhecer esse país).
Encerramos então o World Showcase às 19 horas. Tínhamos decidido, no dia anterior, não ficar para o show de fogos IlumiNations, primeiro porque estávamos mesmo muito cansados (foi um batidão de 10 dias, sem nenhum dia de descanso) e também porque o Heitor anda muito assustado com barulhos e fogos (e os fogos desse show são mais barulhentos que os do Wishes no MK).
Quando chegamos ao Future World fomos no Character Spot. Não dava para ir embora sem mais algumas fotos com personagens, né...era nossa despedida... Pegamos uma fila de 20 minutos e lá fomos nós tirar fotos com Mickey, Minnie, Pluto, pato Donald e Pateta...foi aquela bagunça boa novamente, o Heitor ia correndo, abraçava, beijava, posava para as fotos. Depois tiramos fotos nós 3 juntos (mamãe, papai e Heitor) e depois a Haydée se juntava a nós! Enfim, foram muitas e muitas fotos! Alguém consegue acreditar que com 6 dias de Disney, nós tiramos cerca de 800 fotos com o photopass?! Isso sem falar nas fotos da minha máquina! Rsrsrsr 





Nossa despedida foi na Spaceship Earth. O Heitor foi na frente comigo e novamente fez uma carinha linda para o vídeo que eles preparam no final (a parte triste é que os dois vídeos que fizemos e ficaram super bonitinhos simplesmente não chegaram no nosso e-mail... L ). A atração é muito legal, fala da evolução da comunicação e começa com os homens das cavernas, passa por egípcios, romanos, gregos, até chegar na tecnologia que temos hoje. E o melhor é que podemos configurar o áudio para português (fica a dica)!
Acabamos então nosso dia de Epcot e fomos embora já morrendo saudades desse mundo mágico e encantador! Um pouquinho tristes também por saber que provavelmente vamos demorar bastante para voltar! Seria tão bom surgir um dinheirinho extra para dar mais uma esticadinha em Orlando ano que vem! Rsrsrsrs. 


Voltamos para o hotel e comemos lanchinhos no quartos mesmo. Aproveitamos a noite para arrumar as malas e, nossa, como é ruim arrumar as malas de volta! Junta tristeza porque a viagem acabou, cansaço acumulado de dias, fora todo o trabalho que dá juntar todas as compras (e olha que nem fizemos muitas) em poucas malas. No meio da arrumação o Vitor ainda foi no Walmart comprar uma bolsa porque algumas coisas ficaram de fora. Fomos dormir bem tarde e exaustos.